Seguidores

segunda-feira, 29 de junho de 2020

TIO - POR MIGUEL AI/IGELO


Esse período de pandemia me vem muitas vezes na cabeça a figura de um finado tio, irmão da minha mãe, que morou por muitos anos na casa dela. Tio Lívio.
Sempre me lembro dele pela maneira de ser e viver diferente de tudo que vi desde criança. Nunca encontrei nada semelhante até hoje. 
Tinha uma característica que me atraia muito, gostar de livros. Acho que peguei essa doença dele. Bibliomaníaco. Realmente é uma mania, uma tara, se pudesse traria todos livros pra dentro de casa. Mas tenho que sempre me conter. 
Quando morreu deixou 5 estantes de livros, contendo em torno de 5.000 mil livros.
Mas o que tenho a dizer sobre ele é sobre seu modus vivendis, muito estranho! Mas acho que estaria correta suas atitudes nessa pandemia.  
Vou descrever alguns traços para fazer-me entender melhor:
Mantinha as mãos e os braços sempre distante do corpo, era estranho o jeito dele andar com os braços tensos afastados. Como se tivesse nojo de se tocar. E tinha!
Não só de si, de todos. Nunca vi dar a mão praa ninguém ao cumprimentar. Se negava ao estenderem a mão para ele. Teve até uma passagem que ficou famosa contada por um jornalista, não me lembro o nome dele, do jornal “O Diário”, onde trabalhava como revisor, nos dias posteriores ao seu falecimento. Contou esse jornalista que certa vez o Governador Laudo Natel visitou a redação do jornal e estendendo a mão em cumprimento a cada um dos presentes na redação, ao chegar diante ao Sr Lívio com a mão estendida este lhe negou. Fato que deixou todos perplexos. 
Lembro-me que uma vez o visitei na redação, não me lembro por qual motivo e fiquei perplexo de ver como trabalhava. Se apoiava com os cotovelos em uma mesa alta e os artigos entravam e saiam dessa mesa após sua leitura. Não se sentava porque haveria contato ou em sua cabeça contágio com algum vírus que alojou em sua psique. Onde apoiava tinha uma grande pelotas de calosidade criadas pelo apoio do braço diariamente, uma em cada braço.
E tem mais
Recordo-me também que ao chegar de madrugada na casa de minha mãe ia direto para o banheiro, onde passava por 45 minutos lavando o braço da ponta dos dedos até ao ombro, passando água e sabão por várias vezes, como se tentasse tirar qualquer coisa ruim que ali tivesse pousado. Vi muitas vezes essa situação. Esse era o banho dele. 
Ao se deitar extraordinariamente diferente do costume das pessoas, não recolhia as pernas sobre a cama. Elas ficavam pra fora, estiradas para um lado. Até hoje me pergunto como aguentava dormir assim. 
Toda essa estranheza relatada aqui o fiz não pra relatar essa situação em si, mas as ideias que talvez suspeito estarem por trás desse comportamento, baseado em alguns livros que encontramos em sua vasta biblioteca, por exemplo coleção completa de Plinio Salgado, tudo sobre Hitler e muitas outras leituras com esse naipe ideológico. Seu comportamento era de misantropia. Quando minhas sobrinhas chegavam na casa da vó, era o maior terror pra ele. Xingava sem parar, excomungava, mandava embora. Não gostava de criança de maneira nenhuma. As netas se divertiam com isso. 
Esses dias atrás em conversa com um grande amigo sobre as situações políticas que estamos vivendo, ficamos procurando razões por ter pessoas que gostam do lado mau, de ver o próximo servilmente, que adoram o poder, a superioridade, o materialismo a qualquer preço. E muitos desses batem a mão no peito como verdadeiros cristão, não só evangélicos, muitos que ajoelham nas igrejas também. Ficamos analisando as origens italianas que estão enraizadas em nossa genética. Na nossa querida Itália são muito forte esses traços dos lados extremos, conservador e progressistas. Extremismos de qualquer lado nunca deu certo. 
Por tabela os meus avós, pais de minha mãe, que vieram na imigração italiana pós guerra tinham esses traços contraditórios. Minha vó do lado conservador, católica de carteirinha, não saia da igreja, nervosa até! E meu avô, pedreiro de valor, fazia fachadas de casas com balaustradas decorativas, anjo em cima de janelas, trabalhador, progressista, contra a igreja, meio ateu, mas segundo minha mãe muto amoroso. 
O que tem a ver o tio Lívio, a pandemia, a família italiana então?
Tem tudo a ver comigo
O lado conservador de minha avó sobrepôs ao outro lado. Minha mãe se diferia das irmãs pois era mais humilde, caridosa e muito criticada por ter casada com um “pobretão”. 
A história de amor da minha mãe com meu pai é muito linda, ficou registrada num diário de amor escrito a dois, o qual fiz cópia, encadernei e guardo com muito carinho. Está lá nos registros o problema dessa visão discriminatória: meu pai trabalhava na “Forca Publica”, Policia Militar de hoje. Um esgar pra família conservadora antiga. “Só casa com a Olga se der baixa da farda”. Não tendo outra opção assim o fez. E isso foi muito ruim pois meu pai teve que encarar qualquer trabalho que surgisse pra poder sustentar sua família e isso inclui ir para o sertão desbravar fazenda de latifundiários.
Os locais de nascimentos dos filhos são diferentes, Miguelópolis, Santa Rita, Ituverava, Ribeirão Preto. Daí dá pra ver a vida itinerante que tiveram.  
Os irmãos, homens, sempre gostaram muito de discutir política nas festas da família, mas nenhum era dono da verdade, um ouvia o outro, convencia ou era convencido. Eram discussões calorosas, as vezes em altos brados, a moda italiana. Mas jamais brigas, ficar de mau, nada disso. Gostava muito disso, esperava ansioso esses dias, principalmente o Natal quando estávamos todos. Quem olhasse de fora imaginava uma briga, mas era puro sangue inflamado sem maldade ou agressão.
Hoje em dia fica-se de mal por causa de fanatismo político. Pois é, pra que? O corona não tem olho nem preferência ideológica. Surfa na primeira onda da saliva desprotegida para a outra praia próxima a menos de 1 metro. Somos todos iguais perante o vírus. 
Com certeza meu tio hoje em dia dificilmente pegaria a covid-19 pois já treinava a anos a distância social e a praia dele era sempre fechada. Pouco falava muito se prevenia. Preferia ficar quietinho em sua epidemia de livros, curtindo sua ideologia em cima da prateleira da estante. E ficar de mal desde sempre com o mundo, como fazia, não precisava então discutir.
Os antepassados da família italiana quase todos já se foram, alguns irmãos também. As discussões, hoje em dia, acabam mal. Então vamos enfiar a cara nos livros, nas telas e refletir um pouco na  ideologia que mais deu certo para humanidade iniciada a 2.000 anos atrás, e que funciona em qualquer epidemia a qual foi revisitada pelo “poverello” de Assis no século  XII, deixondo-nos um poema perfeito dessa ideologia. Numa de suas estrofes diz a máxima: “Onde houver ódio que eu leve o amor”. Difícil, não é? pensar nisso nesses tempos de gente colérica...

MIGUEL AI/IGELO 

sábado, 27 de junho de 2020

PERFORMANCE ARTÍSTICA DE BETO CANDIA


SACI PERERÊ - NORMA CAMPAZ


OBRA: SACI PERERÊ
AUTOR: NORMA CAMPAZ

"FESTA NA NATIVIDADE DE SÃO JOÃO BATISTA" DE WLADIMYR CARVALHO


Die 24 Iunii, IN NATIVITATE S. IOANNIS BAPTISTÆ

24 de Junho, Festa na Natividade de São João Batista...

UT QVEANT LAXIS é a frase inicial do hino gregoriano a São João Batista, com o qual os fiéis da Igreja Católica Romana rezam o Ofício Divino, ou Breviário, celebrando a festa da Natividade deste Santo.

Deste hino, composto por Paulo Diácono, um historiador lombardo do Século VIII, teria se servido Guido D'Arezzo no Século XI para nomear os sons da escala diatônica de Dó.

UT queant laxis
REsonare fibris
MIra gestorum
FAmuli tuorum,
SOLve polluti
LAbii reatum,
Sancte Iohannes

Tradução: Para que os servos possam, com suas vozes soltas, ressoar as maravilhas de vossos atos, limpa a culpa do lábio manchado, ó São João!

A palavra UT foi posteriormente substituída por DÓ, para facilitar o canto com a terminação em uma vogal; e o SI, que não consta da melodia solfejada, foi acrescentado tomando-se as iniciais da palavra Sancte e seu nome: Ioannes, ambas no caso vocativo. No latim clássico não há letra "J", a qual é substituída pela letra "I".

Essa é a foto da lembrança que foi feita e oferecida por mim aos presentes à minha posse como Imortal Acadêmico na Academia de Letras e Artes de Ribeirão Preto (ALARP), em 22 de Novembro de 2018, Dia de Santa Cecília (Padroeira da Música e dos Músicos), Dia da Música e Dia do Músico. As coincidências da Vida...

P. S.: Eu tenho alguns exemplares. Quem quiser, é so pedir que terei o prazer de presentear...

O link para ouvir essa maravilha

https://youtu.be/j4pfPI0Dtt0

"UMA PAISAGEM" DE HELIO VANNUCCHI


TITULO: UM PAISAGEM
TÉCNICA: Acrílica sobre madeira
DIMENSÕES: 45x69cm, 2020.
AUTOR: HÉLIO VANNUCCHI

domingo, 21 de junho de 2020

O CANIVETE - POR MIGUEL AI/IGELO

O CANIVETE
Sou quase um acumulador compulsivo. A diferença é que, o que guardo no meu ateliê quase sempre dou sentido posteriormente, ou em forma de arte ou algum outro bem para o ateliê, ou ainda uma finalidade sentimental. Não fica nada inútil.
Comecei no período da pandemia me enfiar no ateliê por muitas horas a fio, apesar das reclamações de dentro da casa. Quando ia ver já eram meia noite, 1::00 h... acabou o dia, 14 a 15 horas de atividades em alguns dias. Tem que ir dormir mesmo? Pra quê? Tenho tantas tarefas ainda! Dentre elas além da produção de obras que deve ser regular para poder atender aos pedidos, ainda cuidar de alguns engastalhos como restaurações de obras encomendadas, etc. Uma delas chegou em terrível estado de conservação, num estado repugnante. Com mofo, todo o craquelado escamado, virou pó ao enrolarem para transportar. Dava nojo de pegar na mão. Quando trouxeram disse que ia dar uma avaliada, mas ao ver a situação quis devolver, pois o trabalho era imenso, para mais de oito meses. Enfim não tive como sair pela insistência da pessoa que me procurou e acabei pegando o trabalho. Depois desse acho que posso ressuscitar até obras do Titanic pensei comigo, ficou como um desafio.
Ao mesmo tempo iniciei uma reorganização no monte de quinquilharia que guardo em função do fazer artístico. Sou aficionado em deixar as coisas de maneira muito prática para serem usadas, penso e repenso várias vezes a posição de guardar e a facilidade para pegar quando precisar etc. Quadro de ferramentas, pequenas máquinas de uso em madeira, separação dos pincei, das tintas, as variedades de tintas para várias situações, materiais para limpeza e conservação nos restauros, pedaços de madeiras e MDFs os quais de vez em quando faço meus próprios moveis do ateliê. A lista é grande. Mas sempre tenho que buscar materiais nas prateleiras. E odeio ficar procurando. Procurar desconcentra, faz perder tempo, fico nervoso e bravo ufa... Grande parte dos serviços movimenta muitos materias e ferramentas. E se deixar bagunçar por pressa no que está fazendo, vira um reboliço sem fim.
Um trabalho intenso, criação de novas obras, restauração, organização...
Num desses momentos de organização encontrei uma caixa com vários retalhos de lâminas de madeiras de várias qualidades, imbuia, cedro, cerejeira, marfim, mogno, etc. que usava quando dava uma oficina de marchetaria em Pradópolis. Ao colocá-la em cima da bancada de ferramentas para dar uma organizada e ver o que deveria jogar fora ou guardar olhei para o lado esquerdo, onde guardo os estiletes e outros instrumentos de corte, então avistei o antigo canivete de meu pai, a espera de “um dia...”. Explico melhor: esse canivete veio pra mim na caixinha de relíquias que meu pai guardava os documentos dele, uma caixinha de lata de bolacha toda decorada dos anos 60. É praxe vir pra mim as sobras documentais das pessoas que se vão na minha família. Tenho muitas cartas de meu pai de minha mãe, dos meus irmãos que já foram, tios, etc. pois mantenho-os conservados e bem cuidados. Sempre gostei disso pois acho que é uma maneira ade cultuar meus antepassados. Deixo-os a disposição de quem quiser ver da família. Sinto a presença deles na minha prole, filhos, netas, pois se não fossem os antepassados não existiria o presente e nem o futuro, por isso é necessário cultuar os que já foram, de certa maneira me sinto amparado fazendo isso. Como se garantisse meu futuro, que seja o genético.
Voltando ao canivete, lá estava ele me olhando, fazendo eu lembrar da minha promessa que “um dia” iria restaurá-lo dando novo cabo, pois não tinha mais a empunhadura, ficando tudo só na estrutura metálica. As lâminas de madeira na minha mão, o canivete... quando ia falar “um dia...” como sempre falei quando olhava pra ele, (e foram vários “um dia...”) nesse momento veio de dentro: O DIA É HOJE! acabou o "um dia"!
Mãos a obra: recortei as lâminas, separei os rebites e a cola para pregar uma sobre a outra. Perdi 2 fechos emendados por estarem secas demais e lâminas muito finas. A noite estava acabando, tomar banho ainda e dormir, mas não desisti. “Você não sai daqui enquanto não acabar” veio uma ordem interna. E assim aconteceu.

Depois envernizado e pronto deixei-o secando e fui terminar meu dia. No dia seguinte busquei-o no ateliê e deixei próximo de mim onde ia. Em cima da bancada, em cima da escrivaninha, do lado do cavalete de pintura... Como se fosse um talismã de energias e vontade de viver. Era um elo vivo com meu antepassado, com a memória de meu pai. Um fetiche de amor a família!
De fato a vida tem alguns momentos caprichosos assim
C’est la pandémie...
Miguel Angelo

Cenas de Ribeirão Preto antiga pintadas com café - por Leila Ubbi Baldochi





OBRAS : CENAS DE RIBEIRÃO ANTIGA
TÉCNICA: AQUARELA DA BORRA DO CAFÉ
AUTORA: LEILA UBBI BALDOCHI

quinta-feira, 18 de junho de 2020

"TANTO TEMPO" DE NORMA CAMPAZ


TANTO TEMPO

Tempo havia e...
Eu não iria
Esperar

Tem, só havia e...
Eu queria
Somente querer

Tempo havia
E eu ia...
Aos poucos esquecendo

Que...

Tempo havia
Mas eu... queria
Não esquecer... você...

Tempo havia
E passou...

E hoje esqueci
Do tempo...
Tanto tempo que... havia

e...
Não esqueci você.

"PRIMAVERAS" DE NORMA CAMPAZ


Titulo: "Primaveras"
Técnica: acrílico sob tela
Dimensões: 40cm x 80cm

"SORRISOS" DE NORMA CAMPAZ


Titulo: "Sorrisos" 
Técnica: Colagem 
Dimensões: 80cm x 40cm

"LIMÃO SICILIANO" DE HELIO VANNUCCHI


Titulo: "Limão siciliano"
Técnica: Acrílica sobre compensado 
Dimensões: 65cm x 68 cm 

"RECORTE E COLAGEM" DE ROBERTO NOCERA


"RECORTE E COLAGEM" DE ROBERTO NOCERA


"ALÉM OU HORIZONTES" DE NORMA CAMPAZ


ALÉM OU HORIZONTES

Horizontes... Além
Do mar
Da montanha
Do sol

Horizontes... Além
Da lua
Da chuva
Da brisa

Horizontes... Além
De mim
De nós
De tudo

Horizontes... Além
Da vida
Do tempo
Da eternidade

Horizontes...
Além... do além
Além do infinito

Novos horizontes
Novos infinitos
Horizontes... Além
... do horizonte.








terça-feira, 16 de junho de 2020

LIVE GILDA MONTANS DIA 19 DE JUNHO

Dia 19 de junho as 17h - Homenagem ao aniversário de Ribeirão Preto 

"JUNHO" DE SONIA ALBUQUERQUE






JUNHO
É de junho
que lhes falo...
da fogueira
do pinhão
vinho quente
ou quentão...
da saia de chita rodada
da palha do chapéu de banda
da face rosa afogueada
e trançados os meus cabelos...
do sanfoneiro e da paixão...
do frio no terreiro
e calor no coração...
da festança com quadrilha
com padre casamenteiro
e balão...
É de junho que lhes falo...

MISTERI DELLA FORESTA - GILDA MONTANS






"MISTERI DELLA FORESTA"  - PARTITURAS EDITADAS NA ITÁLIA POR NOSSA ACADEMICA GILDA MONTANS

domingo, 14 de junho de 2020

ARTE POSTAL POR SONIA ALBUQUERQUE












 

NA PANDEMIA - DE WLADIMYR CARVALHO

Me perguntam se estou inseguro com o que virá? A minha resposta é não, pois esperei por este Novo Tempo a vida toda. Algumas mudanças dependem tão somente de nós; outras dependem de nós e também do todo para que o equilíbrio seja pleno. Sigamos com fé e com a certeza de que o pior já passou. Tudo o que é desconhecido gera medo em rezão da incerteza. Entretanto, logo mais adiante saberemos que não havia razão para temer. O que virá será infinitamente melhor do que aquilo que ficou para trás. Levemos conosco o aprendizado, as pessoas que nos são preciosas, nossos amores, nossos amigos de toda vida, nossos animais de estimação, nossos livros, nossos discos... Levemos também a certeza de recomeçar, abrir um capítulo em branco do livro de nossas vidas no qual iremos escrever a mais linda de todas as histórias. Levemos os melhores sentimentos, o desejo de ajudar, contribuir, deixar uma marca no mundo, um legado, uma obra, um livro escrito para iluminar as gerações vindouras... Levemos em nossa alma a Luz resultante da soma de nossas boas ações para que nos elevemos em graus superiores de evolução. Levemos para o início deste Novo Tempo sorrisos, abraços e todas as mais lindas expressões de amor. Eu sinto tanto amor. Nem sempre foi assim... Agora é! Para sempre será!
O mundo que encontraremos nos próximos dias será outro... Algumas pessoas também. Digo algumas porque para muitos não importa o que aconteça, continuarão a ser como antes, talvez até piores do que outrora. Para alguns não há renascimento, não há renovação. Para alguns esta oportunidade foi perdida. Tenhamos sabedoria para saber quem são. Tenhamos cuidado com as escolhas. Simplificar a vida não é algo apenas inteligente, prático e sensato, mas sim é uma clara evidência de elevação espiritual. É tal como dizer o essencial sem precisar dizer uma única palavra. Se o mundo que irá se apresentar nos próximos dias não será o mesmo, então por qual razão seremos os mesmos? Por qual razão iremos cometer os mesmos erros? Por qual razão iremos aceitar em nossas vidas pessoas malignas? Só há uma resposta: Quem aceitar é porque é igual... ou ainda pior.

ESCULTURA EM BRONZE - MARINA BRAGHETTO






ARTISTA: MARINA BRAGHETTO
OBRA: SÉRIE I E SÉRIE II
MATERIAL:  BRONZE


DESENHO DE OBSERVAÇÃO - HÉLIO VANNUCCHI


Observando o coqueiro na quarentena.  Pincel atômico sobre papel. 50 x 30 cm, 2020

terça-feira, 9 de junho de 2020

OBRA: SALA DE ESTAR - FRANCESCO SEGNERI



OBRA: SALA DE ESTAR 
TÉCNICA: ACRÍLICA SOBRE TELA MAIS AREIA
DIMENSÕES: 47CM X 37CM





segunda-feira, 8 de junho de 2020

ACADEMICA GILDA MONTANS - CADEIRA Nº 48

GILDA MONTANS 
Nascida em 1938 no município de Altinópolis, interior do Estado de São Paulo, obteve formação básica como professora de música em 1958. No ano de 1960 tornou-se Virtuose em acordeon pelo Conservatório Brasileiro de Harmônica de São Paulo,  tendo como mestre Edy Meirelles.
Formação: Instrumentista, arranjadora, compositora e produtora,  graduada em Instrumentos, Educação Artística e Educação Musical, pela Universidade de Ribeirão Preto – UNAERP.
Mestra em Pedagogia Musical, pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo com o trabalho científico “O ouvido como centro das interações perceptivas no processo artístico musical”.
Carreira profissional: Foi professora do Conservatório Musical de Ribeirão Preto,  Diretora do Centro de Comunicação e Artes da UNAERP, chefe do Departamento de Música e docente dos Cursos de Musicoterapia e  Licenciatura Plena em Música. Na década de 1960 fundou a escola de música Curso Alvorada de Harmônica.
Em  1986 criou o Duo de Acordeons Gilda Montans e Meire Genaro, sua ex- aluna. O conhecimento técnico e teórico apurado fez com que desenvolvessem uma forma peculiar de linguagem musical, explorando a versatilidade tímbrica do instrumento, através de arranjos e transcrições especialmente elaborados para o Duo, por Gilda Montans. O resultado sonoro dessa celebração revela os mais variados e ricos efeitos de dinâmica, ritmo e harmonia: o erudito para recriar o popular, falar de brasilidade e expressar as vozes do pluralismo cultural.  A partir de então,  o Duo participou e realizou recitais, concertos, shows em vários locais do Brasil e no exterior, com destaque para as três turnês pela Itália, nos anos de 1996, 1999 e 2000. Em 1992 Gilda também fez como solista apresentação com a Orquestra Sinfônica de Ribeirão. Desenvolveu projetos significativos como: A vivência sonora, Experiência Integrada: homem, Natureza e música”. Promoveu vários Encontros de Acordeonistas na sua propriedade Fazenda Santa Estela, Distrito de Jurucê, Município de Jardinópolis, com a participação de grandes nomes do acordeon nacionais e internacionais, tais como: Dominguinhos, Osvaldinho do Acordeon, Mario Zan, Toninho Ferraguti, Bebê Kramer, Waldonys, Luciano Maia, Nonato Lima, Paolo Gandolphi (Itália) entre outros. 
Obras e gravações: O Duo de Acordeons Gilda Montans e Meire Genaro gravou dois CDs próprios, Rosa, em 1996 e Sanfonias, em 2001, bem como participou teve participação em outros tantos discos como Encontro Internacional de Acordeonistas (1997), O Brasil da Sanfona  CD e DVD (2002) , CD Rádio USP Ribeirão (2008)  e CD Grandes Acordeonistas do Brasil ( 2009).  Em 2014 foi lançado o terceiro CD, As Meninas, e gravado ao vivo o primeiro DVD no show de lançamento no Theatro Pedro II.
Títulos e composições: Gilda Montans  possui título de cidadã ribeirão-pretana,  ocupa a cadeira n.º 48 da Academia de Letras e Artes de Ribeirão Preto (ALARP), cuja imortal patrona é a musicista ribeirãopretana Diva Tarlá de Carvalho.  Foi Presidente da Academia de Letras e Artes de Ribeirão Preto (ALARP) no período de  2011-2012. É autora de diversas composições musicais, destacando-se dentre elas, a música do hino de sua cidade natal, Altinópolis-SP, bem como a   música  “Misteri de la Foresta”  para Acordeon e Piano, editada na Itália pela Berben Editora (Ancona).

AQUARELAS DE BETO CANDIA


"Oratório de Nöel", de Camille Saint-Saëns, dueto "Benedictus qui venite in nomine Domini" - Wladimyr Carvalho

Um pouco de Música para não morremos de realidade... Oração em forma de Música... Do "Oratório de Nöel", de Camille Saint-Saëns, dueto "Benedictus qui venite in nomine Domini..."

quinta-feira, 4 de junho de 2020

SARAU AGOSTO DE 2011



Sarau da ALARP- Agosto de 2011. Residência do Dr. Oscar Luiz de Moura Lacerda.  

CONFRATERNIZAÇÃO 15 ANOS DA ALARP - 1996


Festa Comemorativa de 15 anos da ALARP, 1996. Presidência de Oscar Luiz de Moura Lacerda. Vice-Presidente Cléo Reis. Buffet Lona Branca. Com entrega dos novos Diplomas  e  Medalhões. Nas fotos os Amados e saudosos Dr. Luiz Roberto Marcondes de Oliveira, Julieta Taranto. Moacir Siscatti. Com Exposição de Artes e Literatura.

NEGRO - POEMA DE CLÉO REIS

Negra,
o teu leite é negro
O teu sangue é negro
Os teus dentes são negros


Negra,
a tua sombra é negra
A tua fala, os  teus carinhos
são negros



O teu Ventre é negro
O teu sono,
o teu trabalho é negro


Negra,
o teu suor, tua dor, tuas sementes...
Tudo é negro,
para quem não  Vê
a Luz do Amor.


 Cléo Reis

do Livro RITORNELO DO AMOR –Poesias- 1988   -   Centenário da  Abolição

Protestos contra racismo nos Estados Unidos.
Que saiam vitoriosas  as Pessoas ,com conquistas  para a sofrida  População do Mundo.
  

AQUARELAS DE ALCIONE MENEGAZ






quarta-feira, 3 de junho de 2020

COLAGENS - AUTORIA DE SONIA ALBUQUERQUE